Terminei de ler Véspera, da Carla Madeira
Fala, pessoal! Beleza?
Hoje eu vou escrever de um jeito mais natural, mais solto. Não que minha escrita aqui no blog seja muito elaborada, mas de alguma forma quero ser mais livre no post de hoje.
Na real, eu nem planejei esse texto. Simplesmente me deu vontade de escrever e cá estou.
Hoje, finalmente, depois de quase dois meses, terminei o livro Véspera, da Carla Madeira. Demorei porque li bem devagar... Teve semana que nem toquei no livro, e em outras eu lia só umas 10 ou 15 páginas. Mas foi bom assim, sem pressa.
O livro é ótimo! Um baita melodrama que parece até uma novela, daquelas em que todo mundo vive com as emoções à flor da pele. A Carla Madeira mergulha fundo na angústia dos personagens, e isso transborda nas páginas. Eu gostei demais.
A história gira em torno de uma mãe que, num momento de estresse, abandona o filho de 5 anos numa rodovia de mão única. Minutos depois, arrependida, ela volta para buscá-lo... mas o menino já não está mais lá. A partir daí, a autora reconstrói toda a trajetória da personagem, do passado até o momento que culmina nesse abandono.
A trama mostra bem as dinâmicas familiares e ainda traz um detalhe simbólico: o marido da protagonista, Vedina, se chama Abel e tem um irmão gêmeo chamado Caim. A relação deles com os pais e com esses nomes cheios de peso bíblico é o eixo da história. Vale muito a leitura.
Ah, e o livro já foi adaptado para uma série pela HBO Max, mas ainda sem previsão de estreia. Tô curioso pra ver como vão transformar toda essa carga emocional em roteiro.
Curiosamente, terminei o livro por causa de um baita trânsito no caminho do trabalho pra casa. Abri ali mesmo, dentro do ônibus, e li as últimas páginas no embalo das freadas e buzinadas. De certa forma, foi um final bem simbólico com a cidade inteira caótica lá fora e eu tentando entender o caos dos personagens dentro do livro.
A próxima leitura agora será a biografia da Rita Lee e também o Comece pelo Porquê, do Simon Sinek. Quero finalizar os dois até o dia 31/12 pra fechar o ano com o cérebro bem alimentado de arte e de propósito.