O Rio de Janeiro
Essa semana está um pouco triste por causa dos acontecimentos na minha cidade natal, o Rio de Janeiro.
O que poderia de fato ser uma guerra ao tráfico de drogas na verdade é um espetáculo midiático promovido pelo governador Cláudio Castro com foco na campanha do ano que vem, por mais que ele não vá concorrer, isso soma pontos para o partido dele…o PL.
Sacrificaram a vida de 4 policiais numa operação que não vai acabar com o tráfico e muito menos com o controle da facção criminosa no RJ, mas vai garantir votos para o partido na campanha do ano que vem.
Na lógica deles fodam-se as vidas dos policiais, dos bandidos e também dos inocentes. Pra essa gente somos todos peças num tabuleiro de xadrez.
Sempre que tem essas operações midiáticas nas favelas do Rio, os bandidos que “sobrevivem” fogem para o litoral e interior do estado e abrem “filiais” das bocas de fumo em cidades pequenas como Cabo Frio, Rio das Ostras, Búzios, Macaé, e dessa forma a violência vai tomando conta não só da capital, mas de todo o estado do Rio.
Apesar de ter nascido no município do Rio de Janeiro, minha família se mudou para o litoral do estado (Costa do Sol ou Região dos Lagos) quando eu tinha apenas cinco anos e por isso eu não entendo muito bem algumas dinâmicas da capital.
Eu poderia finalizar esse post dizendo que a solução para o Rio de Janeiro é pipipópó, mas na verdade a melhor saída para o Rio de Janeiro, ou melhor, para os cariocas, é o aeroporto ou a rodoviária.
Hoje eu não moro mais no estado do Rio, e sinceramente eu não tenho a mínima vontade de voltar. O Rio é um estado decadente, comandado por bandidos e que vive das lembranças de um passado dourado que há muito já não existe.