Mini manual da desimportância
Um dos privilégios da vida adulta é poder simplesmente escolher não se importar. Seguir com a vida que a gente escolheu, apesar dos pepinos que aparecem no caminho.
A liberdade de largar o que suga tua energia não cai do céu, é uma conquista. E digo conquista porque tem muita gente acorrentada à validação alheia, tentando agradar quem, na prática, não pesa nada na balança. Haja terapia.
Quando você aprende a se dar uma boa dose de desimportância, descobre um segredo simples: quase ninguém está te olhando. As pessoas estão ocupadas demais com a própria vida. É como comprar uma carta de alforria contra tarefas que você só fazia por aplauso de plateia invisível ou para agradar sei lá quem.
Com o tempo, essa noção de desimportância (no melhor sentido da palavra) cresce. E vai soltando os nós das convenções sem pé nem cabeça que o jogo social insiste em impor. A consciência afina; a presença também. Você passa a investir atenção no que, de fato, te diz respeito.
Talvez a liberdade que você procura esteja nisso: dar a si mesmo a devida desimportância e tocar a vida do jeito que te apraz. O resto, sinceramente? Problema de quem espera que você viva a vida dele.