Churrasco
No último domingo recebemos um grupo de amigos em casa para um churrasco. Muitas risadas, conversas legais, cerveja e música.
Eu tenho lado festeiro muito discreto porque na verdade não sou tão chegado assim a reuniões de confraternização. Na minha casa, por exemplo, eu não deixo entrar qualquer pessoa aleatória. Se algum dia você for convidado saiba que é alguém muito especial pra mim e pra minha mulher e que temos confiança em você.
Eu acho importante ter um grupinho pequeno (no máximo 4) de pessoas que você gosta de estar junto, dar risada, conversar aleatoriedades da vida e falar um pouco sobre trabalho. Isso ajuda a descomprimir as pressões dessa nossa vida tão cheia de desafios.
Eu adoro fazer churrasco, amo ritual de escolher a carne no açougue, comprar bebidas, carvão, acender a churrasqueira, arrumar as carnes cuidadosamente na grelha escolhendo bem a posição delas de acordo com o tipo e a temperatura do braseiro.
Às vezes, para fazer um amigo se sentir mais útil ou até mesmo para eu ficar livre para papear sem me preocupar em não queimar o pão de alho, eu dou a função de churrasqueiro para outra pessoa.
Esses encontros me deixam muito feliz, a gente conversa, eu escuto as conquistas dos amigos queridos, olho a foto do carro novo, ouço histórias sobre a nova empresa bacana que fulano começou a trabalhar e fico feliz em poder dar atenção.
No fim do dia, quando a churrasqueira já tá apagando e o som vai ficando mais baixo, eu sempre penso que é isso que faz tudo valer a pena: gente de verdade, conversa boa e um domingo sem pressa. A vida já é cheia de correria demais, então esses encontros simples acabam virando o que a gente mais precisa: um respiro. E que venham mais domingos assim, com carne boa, amigos por perto e nenhuma pressa pra ir embora.