Valeu, abril! Pode vir, maio! Vou chutar sua bunda.

É isso aí, galera do bem que lê esse blog mequetrefe. Chegamos ao final de mais um mês e, veja só, praticamente já estamos na metade do ano. O tempo é um rolo compressor passando por cima da gente sem dó nem piedade. Quem fez, fez. Quem não fez... já pode abrir o LinkedIn chorando.

Faz alguns anos que eu desisti dessa palhaçada de meta mirabolante. Nada contra quem curte uma planilha colorida com 25 objetivos de vida, mas eu sigo aqui, firme, fazendo o que dá com o que tem. E quer saber? Tá dando certo. Se vocês soubessem do contexto ecônomico em que fui criado e visitassem a casa onde eu cresci...já me considero vitorioso. 

Até aqui, 2025 tem sido um ano bacana. Nada digno de um filme de superação da Netflix, mas também não é uma tragédia grega. Vivo minha vida comum, andando de ônibus ou de Uber,  pagando meu aluguel em dia, e guardando o dinheiro que dá pra guardar, sem planos de dominar o mundo, ganhar o primeiro milhão antes dos 40 ou me tornar um gênio do marketing e do design. E, a real? Tô feliz pra cacete com isso. Às vezes a gente tá tão dentro da própria vida sendo feliz que nem percebemos mais que estamos vivendo coisas que oramos há muito tempo para que fossem realidade.

É como estar num ambiente fedido: no começo incomoda, depois o nariz desiste. Quem chega de fora nota na hora, mas você já tá lá, de boas, respirando o fedor como se fosse Chanel nº5. Pois é. A felicidade funciona igual, às vezes tá lá, mas a gente se acostuma tanto que nem sente mais o cheirinho bom.

Abril foi massa. Engordei de volta os 3kg que tinha perdido entre janeiro e março porque, né, foco é um conceito relativo. Teve Páscoa, teve petisco em buteco, teve queijo e vinho com minha preta maravilhosa, e teve aquela montanha de snacks ultraprocessados no trabalho (obrigado, capitalismo). Resumindo: I'm back to 214 pounds, baby.

Tô pronto pro que maio quiser me aprontar. Que venha tranquilo, com muitos freelas e grana entrando na minha conta. E que aos poucos eu vá ajeitando a casa (literal e figurativamente), botando a vida nos eixos ou pelo menos fingindo bem.

Um abração do TH e até o próximo post.


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